domingo, 10 de novembro de 2013

Atividade de artes em sala de aula

Sequência didática do livro Tarsila e o papagaio Juvenal Autores (as): Maria Leitão; Neide Duarte. Ilustração: Nilton Bueno Editora do Brasil Nesta abordagem temos como propósito mediar o conhecimento sobre arte utilizando esta obra que representa a arte brasileira com a ilustre figura da artista Tarsila do Amaral. O livro se faz oportuno na medida em que retrata de maneira lúdica a visão tropical nacional valorizada nos quadros da artista, e abre uma gama de possibilidades para exposição em sala de aula, o que pretendemos mostrar nesta sequência didática. Na primeira aula iniciamos ouvindo a música “Comer, comer” na versão do grupo “Balão Mágico”, como pontapé inicial para que os alunos tenham contato com o tema a ser trabalhado. Após ouvirem a música, tecemos comentários sobre a letra da mesma, questionando com a turma se alguém conhece a música, ou se conhecem outras músicas ou mesmo alguma história que fale sobre alimentos. Na sequência perguntamos se os alunos gostam de frutas, e quais suas frutas preferidas. Assim promovemos uma eleição na sala de aula, por meio de uma listagem, para observar no geral as frutas mais “votadas” pela turma do 1º ano do Ensino Fundamental. Dando continuidade, num pequeno parêntese, a partir dessa listagem das frutas, reforçamos a ordem alfabética das palavras, bem como o número de letras, vogais e consoantes. Tendo como objetivo verificar a identificação dos alunos com o tema que estava sendo pouco a pouco revelado, o que foi alcançado de forma satisfatória, tendo em vista que o assunto foi bem comentado. Para sistematizar melhor estas informações da listagem, construímos junto à turma um gráfico de barras, onde os alunos participaram de forma prazerosa um pouco de conceitos matemáticos, oportunizando-os a construir também sua própria aprendizagem. Após este momento organizamos uma caixa musical na sala objetivando exercitar a criatividade da turma da seguinte maneira: cada aluno foi até a caixa e retirou uma palavra. Desta, foi solicitado que o aluno cantasse uma música que lembrava a palavra coletada. Com esta atividade finalizamos esta primeira aula. Na segunda aula, dando continuação, iniciamos com uma dica mais direta do que iria ser abordado no decurso desta sequência didática, socializando a tela de Tarsila do Amaral, onde a partir daí pudemos esboçar um possível significado do retrato e um pouco da biografia da artista. Em seguida foi realizado um questionamento oral sobre as informações agora obtidas, com as seguintes perguntas: 1. Qual é o nome do artista que pintou a tela? 2. Que tipo de artista era ela? 3. O que ela gostava de mostrar em suas obras? 4. Onde ela estudou e onde viveu sua infância? Posteriormente convidamos os alunos a despertar a criatividade com o seguinte enunciado: Agora você é o artista! Tente desenhar a tela de Tarsila do Amaral e crie um novo título. Depois exponha sua criação em sala e compare-a com o quadro visto. Após este exercício os alunos confeccionaram e se deliciaram com um jogo de sílabas para montar o nome das frutas do gráfico que foi construído na aula anterior. Esta atividade foi muito importante para reforçar a habilidade de buscar as sílabas, formando palavras inerentes ao conteúdo exposto, concluindo esta aula de muitas ideias. Nos terceiro dia iniciamos a aula com a contação da história de “Tarsila e o papagaio Juvenal”. Depois reforçamos a narrativa trabalhando com a história em forma de poema (que será apresentado abaixo) escrito no quadro estimulando a leitura, identificação das rimas e contagem das estrofes. Poema Tarsila e o papagaio Juvenal. No meio do rio Na ilha distante Mora Juvenal O papagaio falante. * Ele bica o mamão, A manga e o umbu A banana e o melão Abacaxi e caju. * Em um lugar ideal E num vou genial Juvenal tagarela Se achando o tal Num balanço legal. Na sequência trabalhamos um ditado de palavras com os nomes das frutas contidas na história. 1. Acerola 7. Melão 2. Abacaxi 8. Manga 3. Carambola 9. Mamão 4. Banana 10. Jabuticaba 5. Caju 11. Laranja 6. Goiaba 12. Melancia Após o ditado de palavras, confeccionamos a caixinha do papagaio, onde eles pintaram o desenho do papagaio disposto na forma da caixa que eles montaram depois. Para finalizar esta aula, houve a exibição do filme “Rio”, que também retrata o Brasil como país tropical, utilizado aqui como analogia ao estilo das pinturas de Tarsila.

domingo, 20 de outubro de 2013

Bolsa Família Beneficiava 2.168 políticos eleitos em 2012

Levantamento realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome constatou que 2.168 políticos eleitos em 2012, a maioria vereadores, continuou recebendo repasses do Bolsa Família mesmo depois de tomar posse, o que não é permitido. 

A irregularidade foi descoberta em fevereiro, após cruzamento de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a lista de beneficiários em todo o país, conforme noticiou ontem o portal iG.

O ministério informa que os políticos foram excluídos do programa ainda no primeiro semestre. Os nomes deles e dos respectivos municípios não foram divulgados.

No pleito do ano passado, estavam em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5,5 mil cidadess, totalizando 68 mil vagas, segundo o TSE. 

Os 2.168 políticos atendidos irregularmente pelo programa representavam 3% dos eleitos. O valor médio do repasse é de R$ 152 por mês.

Desde 2009, decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva proíbe o Bolsa Família de atender quem ocupa cargos eletivos remunerados, em qualquer esfera de governo (municipal, estadual ou federal). Isso significa que beneficiários do programa podem disputar eleições, mas devem ser desligados tão logo assumam o cargo.

Primeiramente o levantamento apontou a existência de 2.272 políticos em provável situação irregular, uma vez que tinham sido eleitos em 2012 e seus nomes constavam na base de dados do TSE. Assim, numa medida preventiva, todos tiveram os repasses bloqueados, segundo o ministério.

O passo seguinte foi entrar em contato com as prefeituras dos respectivos municípios, indagando sobre a situação dos políticos identificados. 

Com base nas respostas, 104 deles puderam permanecer no programa, já que não tinham tomado posse e, portanto, não ocupavam cargos eletivos remunerados. Esse grupo de 104 eleitos teve seus benefícios desbloqueados, reduzindo o número de cancelamentos definitivos para 2.168.

O Bolsa Família está completando dez anos: foi criado em outubro de 2003, a partir de quatro programas de transferência de renda já existentes. 

Atualmente, 13,8 milhões de famílias são contempladas, o que representa um universo de 50 milhões de pessoas. Em setembro, elas receberam R$ 2,1 bilhões, o que corresponde a uma transferência anual de R$ 25 bilhões.

Fonte: Demétrio Weber

sábado, 19 de outubro de 2013

Educação capacita professores para Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa


Será realizado no próximo dia 19 mais uma etapa do processo de formação dos professores inseridos no Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa (PNAIC).  O evento vai acontecer simultaneamente nas 16 Diretorias Regionais de Educação (Direds), envolvendo ao todo 1.050 professores alfabetizadores no estado do Rio Grande do Norte. Em Natal, a formação vai ser na Escola Estadual Floriano Cavalcanti.

Depois da próxima formação, outras acontecerão, nos dias 9 e 23 de novembro, antes do encerramento no dia 14 de dezembro. Porém nos dias 2 e 3 de dezembro, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) organizará um seminário nacional sobre o PNAIC, que envolverá 800 pessoas.

Coordenado pela UFRN no estado, o Pnaic tem o intuito de alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática, até o final do 3º ano do ensino fundamental, aos oito anos de idade, a fim de evitar crianças fora de faixa nas séries seguintes no quesito alfabetização. O papel da Secretaria Estadual de Educação (Seec), nesse sentido, é de fornecer transporte e alimentação aos professores alfabetizadores, o que vem acontecendo desde o mês de maio, quando o PNAIC se iniciou.

Como estímulo de realizar os trabalhos, os 300 orientadores da rede de estudo e outros 45 do estado recebem uma bolsa do Ministério da Educação (MEC) de R$ 760. Esses orientadores que ficam responsáveis pela formação dos professores alfabetizadores, que também recebem uma ajuda de custo do MEC, no valor de R$ 200. Orientadores da rede visitam escolas e pedem que os professores alfabetizadores já pratiquem em sala de aula o que foi ministrado nas formações.

Como metodologia para alcance dos resultados, professores vão utilizar como material de apoio: livros didáticos de 1º, 2º e 3º anos, distribuídos por meio do Programa Nacional do Livro Didático; Jogos Pedagógicos para o apoio à alfabetização; Livros de literatura (bibliotecas para cada turma de alfabetização), por meio do Programa Nacional Biblioteca da Escola, inclusive para crianças com deficiência; Obras de apoio pedagógico para os professores; Apoio da TV Escola, Portal do Professor e Banco Internacional de Objetos.

Do ponto de vista das avaliações, estas serão contínuas em sala de aula, conduzidas pelos professores, utilizando instrumentos de avaliação diagnóstica e de registro de aprendizagem com acompanhamento da tutoria permanente. A aplicação de avaliação universal vai ser feita ao final do 2º e 3º ano, desenvolvida e aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Navegando nas Palavras

Com o intuito de incentivar a leitura, despertando a curiosidade e interesse dos alunos elaborei um plano e executei em sala de aula e alcancei o propósito descrito acima. A aula foi um sucesso! e por isso venho compartilhar com vocês no relato a seguir, para demonstrar uma maneira de explorar a leitura de uma forma lúdica e com excelente rendimento de aprendizagem, aplicada na turma de 1º ano do Ensino Fundamental de Tia Fátima, na Escola Municipal Arnaldo Bezerra da cidade de Parelhas - RN, no dia 19/10/2013.
Utilizamos o livro "Pirata de Palavras" da autora Jussara Braga.



Este trabalho rendeu algumas aulas, onde na primeira aula iniciamos com um jogo de pistas para que os alunos descobrissem o título do livro a ser trabalhado:
  1. Personagem representado pelo capitão gaúcho;
  2. É um ladrão dos mares;
  3. Seu nome começa com a letra P;
  4. Tem um tampão no olho.
Após a descoberta do título do livro, o mesmo foi escrito no quadro, organizando-se a junção das sílabas, assim trabalhamos o número de letras e sílabas, vogais e consoantes. Em seguida analisamos a capa do livro por completo, utilizando um cartaz, seguida de atividade escrita, observando o nome do autor, o ilustrador da capa e também a editora e por fim, o enredo da história que o livro traz, com as seguintes perguntas:
  1. Que título tem a história?
  2. Quem é o autor?
  3. Quem é o ilustrador? e qual é a editora?
  4. Quem é o personagem principal?
  5. O que ele gosta de fazer?
  6. Qual a sua intenção ao pesquisar e selecionar as palavras? e por quantos dias?
  7. Quem daqui gostaria de ser um leitor?
Dando sequência, no segundo dia trabalhamos a mesma história por meio de uma roda de leitura - Todos caracterizados com um tapa olho, em referência ao pirata para que os alunos entrassem no clima da história. Nos organizamos em uma grande roda na sala de aula, centralizando o cantinho da leitura (espaço desta sala de aula, que tem como proposta o despertar da leitura) no meio da sala, e montamos um pequeno cenário confeccionado artesanalmente (com caixas, papelão, papel color set, pincéis, e textos diversos)  com o baú surpresa, um barco com a frase "Navegando na Leitura" e vários barquinhos expondo letras aleatórias para que formassem palavras, os mesmos foram entregues aos alunos no final como lembrança da aula, objetivando assim o gosto e o prazer pela leitura. Assim as crianças dirigiram-se, uma a uma, ao baú onde trabalhamos um caça palavras diferente, em alusão à caça ao tesouro, já que no mesmo continha objetos referentes ao enredo da história: frases, palavras, rimas, rótulos. Aproveitando este espaço fizemos o momento da leitura do dia com os textos diversos e fazendo uso também de jogos educativos que estimulam a leitura. Posteriormente contemplamos uma reprodução ilustrativa de acordo com a compreensão de cada um, registrando sua visão da história.

No terceiro dia iniciamos a aula com a dinâmica da caça ao tesouro, onde tivemos um momento de interação com a turma do 2º ano da professora Vitória Régia. Primeiramente colocamos as pistas em locais diferentes, acomodamos os alunos e explicamos o jogo. Elegemos dois alunos, um de cada turma para quem encontrasse o tesouro que no caso foi o livro "Pirata de Palavras" para recontar a história aos presentes. Em seguida separamos as turmas para dar continuidade a aula com a exibição do vídeo "A aventura pirata do Bruno", disponível em http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=7284  finalizando este momento com uma produção de texto coletiva, com o tema ''Se eu fosse um pirata eu seria...".

E assim finalizamos o ciclo de atividades sobre o livro Pirata de Palavras da autora Jussara Braga. Espero que este relato sirva de inspiração para muitos professores, colegas, que como eu busca elaborar atividades que explorem a leitura, produzindo um ambiente lúdico para despertar o interesse de nossos alunos.

Abaixo, mais fotos sobre a aula: